Oi, galerinha desse Brasil arrombado! Belê? 

Estou aqui só para comentar uma coisa bem curiosa. Esses dias, não lembro o motivo, revisitei meu antigo blog que você acessa  neste link . Li uns dois textos e achei bacana ter memórias de livros que li há tanto tempo. 

Hoje, um domingo ensolarado e quente, resolvi ler o blog com mais calma e o fato é que tem muita coisa legal ali. Eu tinha muita disposição para escrever resenhas, visto que estava escrevendo a tese (não sei de onde tirava tempo para isso). 

Transcrevi para o blog em questão toda a minha trajetória de leitura de Os miseráveis, relatadas em um caderninho de escritas e desenhos e reflexões, escrevi muita coisa sobre os livros do John Steinbeck, fiz alguns posts com capas de livros lindíssimas que encontrava nas livrarias de Lisboa. 2016 foi um ano complexo para mim em termos de vida e de Brasil. Acho que por isso abandonei o blog, pois havia muito de mim que queria esquecer. Não sei. 

O ponto é: gostei de retornar a esses textos. Eles simbolizam o meu envolvimento contínuo com a literatura em um nível mais comunitário. Ler e guardar o livro na estante não faz sentido para mim. Preciso comentar, sublinhar, trazer trechos para outros leitores, nem que seja para a outra leitora que serei daqui a 10 anos. É muito bom ler e, melhor ainda, ler as coisas pela segunda vez.

Nesse blog eu também escrevi muitos textos sobre coisas bem horrorosas que estavam acontecendo em 2016 (como os professores tomando bala na cara em Curitiba, para citar uma coisa bem forte) e outros textos ficcionais.

Me causou estranhamento ver que o blog tá bombando no quesito visualizações. Mesmo com anos de abandono, o bichinho se alimentou e cativou leitores por aí. Massa, né? Por isso, criei um post lá para falar desse blog novinho e criei esse post aqui para falar do meu blog velhinho. 

Para quem curte minhas resenhas, acho válido buscar o blog (o link está todinho nesse post, mas também adicionei na barra lateral do blog, bem escandaloso) e garimpar escritos. 

Cuidem-se. Boa semana para nós, estamos precisando.