Olá, readers! Quanto tempo!
Estava com saudades de escrever por aqui e até rascunhei um post dia desses, mas parou na lata de lixo digital, pois não estava envolvida o suficiente com o tema. Era só mais um post contando sobre minhas experiências de leitura dos últimos dias. As coisas andam mais sossegadas por aqui e não vejo a hora de compartilhar algumas leituras muito massa.
Hoje, no entanto, quero falar um pouco sobre processos de significação do mundo, imagem e escrita.
Quem acompanha meu instagram pessoal (@suue_rr), sabe que ando bem fixada em fotografar e falar sobre nuvens. Essa fixação tem um momento bem específico na minha vida. Foi quando me deparei com uma matéria no Suplemento Pernambuco a respeito da poeta de um livro só, Hilda Machado.
Em 2019, tamanho envolvimento com Nuvens, escrevi um artigo analisando o poema "Poeta", no qual Hilda Machado concentrou tudo aquilo que se entende - ou que ela entendia - por ser poeta. Mas não falarei sobre esse poema aqui, não hoje.
Mais do que olhar para nuvens como potenciais bichinhos ou corações, olho para as nuvens como possibilidades do existir, no mais amplo sentido do termo. Água gasosa, a nuvem se sustenta no céu até o momento de chover. Interage com a luz, o vento e a escuridão. A nuvem dá indícios de como é ser e transformar-se a cada momento.
Alguns mini poemas nasceram dessa interação com Hilda Machado e as nuvens que capto por aí. Deixo aqui imagem e texto com vocês.
Estranho alimento
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